terça-feira, 28 de abril de 2009
Educação e desenvolvimento mediúnicos e a aferição das manifestações
CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS – CUEE
I – Introdução
II – O que é o Espiritismo
III – Comunicação dos Espíritos
IV – O médium perante as comunicações mediúnicas
V – Conteúdo e formas das comunicações
VI – Validação das comunicações dos Espíritos
VII – Métodos de aferição das comunicações
VIII – Comunicações não aferidas – autenticação
IX – Futuro do Espiritismo sob a ótica CUEE
X - Conclusão
--------------
I – Introdução
Hoje, no Brasil, ouve-se falar no Espiritismo em todos os lugares onde se encontrem pessoas reunidas. Fala-se sobre Espiritismo em grupos específicos para o estudo e desenvolvimento prático dos seus postulados doutrinários, assim como falam sobre Espiritismo, todas as pessoas que ingressam em Casas Espíritas, lugar em que se realizam os diversos trabalhos de origem mediúnica, no que se refira a atendimento a outras pessoas que, para essas 'Casas' se dirigem, em busca de esclarecimento, consolação e tratamento de natureza espiritual.
Na quase totalidade das Instituições Espíritas, são realizados os trabalhos de cuja denominação, conhecemos como: desobsessão, educação e desenvolvimento mediúnicos, prontos-socorros espirituais, curas espirituais, e outros.
Além disso, e através da identificação com o Espiritismo, testemunha-se a proliferação de livros em todos os segmentos literários – romances, auto-ajuda, teorias filosóficas e os chamados 'evangelizadores' –, comercializados como complementos doutrinários, científicos e filosóficos da Doutrina revelada pelos Espíritos. Essas produções literárias, salvando-se algumas exceções, trazem, em seu escopo, a informação de terem sido criadas, ora por inspiração espiritual a um médium, ora por psicografia mecânica (sem a interferência do médium, ou seja, passivo)ou ditada por meio da faculdade de audiência ou pela intuição mediúnica(com o médium consciente e ativo).
Para aqueles que estudam, analisam e ingressam na Doutrina Espírita, o entendimento e a compreensão dos seus postulados passam, necessariamente, pelas orientações deixadas pelo codificador e principal artífice da produção das 'Obras Básicas'. Não há como se pretender seguir a Doutrina dos Espíritos se não houver o entendimento e a correta compreensão da origem da autenticidade e da autoridade dos seus ensinamentos.
Somente, quando o Espiritismo é compreendido em sua totalidade, e quando se fala Espiritismo fica implícita a comunicação entre os mundos material e espiritual, não há como ignorar ou omitir o mecanismo universal de coesão dos princípios espíritas e de propagação do Ensino dos Espíritos.
É princípio doutrinário para todo o médium, conhecer os postulados Espíritas e as orientações deixadas pelos Espíritos, assim como conhecer o trabalho do insígne codificador, Allan Kardec, no que concerne à autoridade da comunicação e o certificado legítimo desta, para que a dissensão e o litígio não prevaleçam.
Qualquer pessoa que se disponha a ler e analisar todos os livros já publicados, sob a chancela da bandeira “Espírita”, com um olhar critico sobre os seus conteúdos, comparados com as orientações e esclarecimentos contidos nas Obras Básicas, notadamente em O Livro dos Médiuns, perceberá o quanto de diversidade individual contém em cada segmento neles tratado. Isso se dá porque sabe, o estudioso, que os Espíritos, em virtude da diferença entre as suas capacidades reflete, nas suas comunicações, o seu estado atual de evolução moral e intelectual.
Depara-se aquele que queira seguir a Doutrina Espírita, na sua pureza doutrinária e na ortodoxia dos ensinamentos dos Espíritos; com um impasse entre a aceitação, a omissão, a crítica ou a negação sistemática, para muitas das obras com o selo “Espírita” que grassam pelas livrarias e Casas Espíritas. O que torna lamentável essa situação é o desconhecimento, por ignorância ou descuido, das regras ou normas mais básicas contidas nas obras que deram origem ao Espiritismo. Essas normas, conhecidas como 'CUEE' (Controle Universal do Ensino dos Espíritos) não têm jeito de não serem aplicadas, principalmente quando apresentam fatos novos, não contemplados pelos Espíritos que ditaram a Doutrina Espírita. Torna-se até uma leviandade colocar-se o selo “Espírita”, descaracterizando o aspecto científico da Doutrina para torná-la profissão de fé.
Allan Kardec já preconizava que a opinião universal é o juiz supremo, a pronúncia de última instância, é a soma de todas as opiniões individuais. Tomando-se essas opiniões e se uma delas for verdadeira, terá um peso relativo no todo, porém se é falsa não prevalece sobre as demais. Esses cuidados, importantes, têm um motivo justo; tornam-se um insucesso para o orgulho humano. Seguindo-se os passos corretamente, dificilmente algo será considerado verdadeiro se reprovado no primeiro exame: o da razão. Não há como aceitar uma teoria em plena contradição com o bom senso, com a lógica rigorosa e com os dados positivos que o adepto da Doutrina dos Espíritos já adquiriu.
Caso não passe pelos critérios da razão, do bom senso e da lógica, por mais respeitado que seja aquele que assina a comunicação (médium ou Espírito comunicante), esta deve ser rejeitada. Somente a disposição de não tomar opiniões próprias como manifestação de verdades únicas, mostrará o nível de confiança que refletirão médium e comunicante. Buscar os meios para que o parecer universal seja a constante das manifestações e tomar por guia a opinião da maioria, nos critérios que não admitam contestações, é o modo que deve proceder todo aquele que deseje autoridade e autenticidade da produção mediúnica.
Para que se retome a autenticidade da própria Doutrina Espírita, faz-se necessário a aplicação dos critérios orientados para a sua validação de continuidade. O futuro não é dos mais promissores. A avalanche de divulgações e comunicações com a ausência de análise crítica, no sentido de preservação da coerência com os postulados inseridos nas Obras básicas, mostra um quadro desalentador. Se há a consciência e a afirmação de que o Espiritismo se destaca das demais crenças filosóficas pelo seu aspecto científico, de análise, verificação e comprovação racionais e lógicas, toda e qualquer publicação de segmento científico, deve passar pelo crivo da análise racional e lógica rigorosos.
----------
II – O que é o Espiritismo
Pontos a se considerar, acerca da crença em supostos conteúdos doutrinários,veiculados por romances mediúnicos dito 'espíritas':
-O que se entende pelo enfoque das Leis Naturais,é que temos o dever primordial de nos desmaterializarmos e, assim progredirmos ininterruptamente.Ponto.
-Se o mundo espiritual é uma 'cópia perfeita' das necessidades materiais, de encarnados na Terra;não haveria a necessidade de encarnarmos,pra se pôr em prática,o que aprendemos no mundo espiritual.Já que se terá,hipoteticamente,tudo o que necessitamos, do outro lado.Ponto.
-O sentido romanceado de conteúdos dito 'espíritas',tem toda uma narrativa,inspirada na vida espiritual;centrada na descrição de um Espírito,acerca das situações vivenciadas por ele.O que não isenta o Espírito, de estar se expressando segundo o seu grau evolutivo.E sabemos que André Luiz,quando desencarnou,não era um Espírito Superior.Ponto.
-Sabemos que, Kardec preconiza o estudo de O Livro dos Espíritos e de O Livro dos Médiuns,para termos base para um entendimento real e não fantasioso das demais leituras que nos são disponibilizadas e que não apresentam um ensinamento mais apurado do assunto.Ponto.
O 'CUEE' é claro nesse sentido; a ortodoxia é para as suas "bases inamovíveis". Ou seja, aquilo que eles apresentaram, por estarem assentados nas Leis Naturais, são imutáveis.
Tudo o mais que for acrescentado como complemento de ensinamento ou esclarecimento, deve estar sustentado nessa "base inamovível".
Portanto, a ortodoxia se fundamenta no que vier dos Espíritos, respeitando a sua base,da qual se formou a Doutrina Espírita; mas isso, não traz, por consequência, a "Ortodoxia Espírita"(como forma de se rotular a quem quer que seja)e sim, forma a ortodoxia dos ensinamentos dos Espíritos Superiores,sendo postos em prática.
Eu entendo que, os Ensinos dos Espíritos, formam a Doutrina dos Espíritos ou Doutrina Espírita.
Já a "ortodoxia", eu não a entendo como Espírita, pois, essa não tem sua ligação pelo fato de ser Espírita ou deixar de ser Espírita. Esta ortodoxia formou-se a partir dos ensinamentos dos Espíritos da Codificação; pois, tudo que eles relataram, explicaram, orientaram, fundamentaram, estão assentados nas bases das Leis Naturais; e, por essas serem imutáveis, tornam também, segundo entendimento de Allan Kardec, os ensinamentos inamovíveis, ou sejam imutáveis.
Há outras questões a serem consideradas sobre esse aspecto do "inamovível", porém, serão objetos de estudos dentro da área que passarei a coordenar.
O que vale agora, para análise, é que podemos sim, tratar a Doutrina Espírita, como 'Espírita'. A "ortodoxia" fica por conta dos ensinamentos de base, e a Codificação Espírita, é todo um escopo, com várias obras, mesmo as complementares; principalmente, as que mencionam o "Segundo o Espiritismo".
Para mim, que fique claro, estamos criando o 'Movimento da retomada da Doutrina Espírita', que desvirtuou-se com o atual MEB(Movimento Espírita Brasileiro); e já é secular esse desvirtuamento, essa incoerência massificada.
Por isso, sou favorável, sempre, a chamarmos, com propriedade, de 'Movimento Espírita'.
Onde um manifesto nada mais será, do que um 'Manifesto Espírita'. Bem elaborado, mostrará o que é o Espiritismo, com lógica, coerência, fundamentado e sem brechas para contradições ou ataques à forma.
Se a Doutrina Espírita se assenta nas Leis Naturais e essas mesmas leis são imutáveis e perfeitas, os Espíritos já fundaram a própria ortodoxia, segundo disse Allan Kardec; ao formularem todos os ensinamentos nessas bases "inamovíveis".
A Doutrina Espírita, no entanto, essa é progressista; pois, todos sabemos que nem tudo foi dito, por ser ainda incompreensível para nós. As ciências, segundo Allan Kardec e os Espíritos Superiores, têm o papel fundamental de irem revelando, através das descobertas, o que nos falta em entendimento e compreensão. Estão lá, nas Leis Divinas e Naturais, e são essas descobertas, que farão a complementação da Doutrina Espírita ou a sua ratificação. Mudar, isso não, pois, o seu princípio é das 'coisas naturais'. Essa é a "ortodoxia". Um 'Movimento' a mantém, porém, não a formaliza.
Esse o meu entendimento.
Um 'Manifesto Espírita', que defende um Movimento Espírita, coerente com a Doutrina Espírita, obedecendo a ortodoxia preconizada por Kardec.
A ortodoxia espírita se assenta em suas bases inamovíveis(Leis Naturais) e, no princípio metodológico,para a plena aceitação das comunicações.A concordância dos informes espirituais,se traduz o seu melhor controle e sob condições tais,que garantam não só,não infirmarem aos próprios princípios da Doutrina;mas se um princípio novo,deva ser revelado,que ele se manifeste espontaneamente,ao mesmo tempo,em diferentes lugares,e de maneira idêntica;senão na forma,seja pelo menos,quanto ao fundo.
Diz Kardec: ....Disto resulta que, tudo quanto se acha fora do ensinamento exclusivamente moral, as revelações que alguém possa ter, tem um caráter individual, sem autenticidade, e devem ser consideradas opiniões pessoais de tal ou qual Espírito; e seria imprudência aceitá-las e promulgá-las levianamente como verdades absolutas. O primeiro exame é, sem dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem exceção, tudo quanto vem dos Espíritos. Toda teoria em contradição manifesta com o bom senso, com a lógica rigorosa e, por muito respeitável que seja o nome que a assine, deve ser rejeitada. Allan Kardec – Autoridade da Doutrina Espírita – CUEE.
I – Introdução
II – O que é o Espiritismo
III – Comunicação dos Espíritos
IV – O médium perante as comunicações mediúnicas
V – Conteúdo e formas das comunicações
VI – Validação das comunicações dos Espíritos
VII – Métodos de aferição das comunicações
VIII – Comunicações não aferidas – autenticação
IX – Futuro do Espiritismo sob a ótica CUEE
X - Conclusão
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I – Introdução
Hoje, no Brasil, ouve-se falar no Espiritismo em todos os lugares onde se encontrem pessoas reunidas. Fala-se sobre Espiritismo em grupos específicos para o estudo e desenvolvimento prático dos seus postulados doutrinários, assim como falam sobre Espiritismo, todas as pessoas que ingressam em Casas Espíritas, lugar em que se realizam os diversos trabalhos de origem mediúnica, no que se refira a atendimento a outras pessoas que, para essas 'Casas' se dirigem, em busca de esclarecimento, consolação e tratamento de natureza espiritual.
Na quase totalidade das Instituições Espíritas, são realizados os trabalhos de cuja denominação, conhecemos como: desobsessão, educação e desenvolvimento mediúnicos, prontos-socorros espirituais, curas espirituais, e outros.
Além disso, e através da identificação com o Espiritismo, testemunha-se a proliferação de livros em todos os segmentos literários – romances, auto-ajuda, teorias filosóficas e os chamados 'evangelizadores' –, comercializados como complementos doutrinários, científicos e filosóficos da Doutrina revelada pelos Espíritos. Essas produções literárias, salvando-se algumas exceções, trazem, em seu escopo, a informação de terem sido criadas, ora por inspiração espiritual a um médium, ora por psicografia mecânica (sem a interferência do médium, ou seja, passivo)ou ditada por meio da faculdade de audiência ou pela intuição mediúnica(com o médium consciente e ativo).
Para aqueles que estudam, analisam e ingressam na Doutrina Espírita, o entendimento e a compreensão dos seus postulados passam, necessariamente, pelas orientações deixadas pelo codificador e principal artífice da produção das 'Obras Básicas'. Não há como se pretender seguir a Doutrina dos Espíritos se não houver o entendimento e a correta compreensão da origem da autenticidade e da autoridade dos seus ensinamentos.
Somente, quando o Espiritismo é compreendido em sua totalidade, e quando se fala Espiritismo fica implícita a comunicação entre os mundos material e espiritual, não há como ignorar ou omitir o mecanismo universal de coesão dos princípios espíritas e de propagação do Ensino dos Espíritos.
É princípio doutrinário para todo o médium, conhecer os postulados Espíritas e as orientações deixadas pelos Espíritos, assim como conhecer o trabalho do insígne codificador, Allan Kardec, no que concerne à autoridade da comunicação e o certificado legítimo desta, para que a dissensão e o litígio não prevaleçam.
Qualquer pessoa que se disponha a ler e analisar todos os livros já publicados, sob a chancela da bandeira “Espírita”, com um olhar critico sobre os seus conteúdos, comparados com as orientações e esclarecimentos contidos nas Obras Básicas, notadamente em O Livro dos Médiuns, perceberá o quanto de diversidade individual contém em cada segmento neles tratado. Isso se dá porque sabe, o estudioso, que os Espíritos, em virtude da diferença entre as suas capacidades reflete, nas suas comunicações, o seu estado atual de evolução moral e intelectual.
Depara-se aquele que queira seguir a Doutrina Espírita, na sua pureza doutrinária e na ortodoxia dos ensinamentos dos Espíritos; com um impasse entre a aceitação, a omissão, a crítica ou a negação sistemática, para muitas das obras com o selo “Espírita” que grassam pelas livrarias e Casas Espíritas. O que torna lamentável essa situação é o desconhecimento, por ignorância ou descuido, das regras ou normas mais básicas contidas nas obras que deram origem ao Espiritismo. Essas normas, conhecidas como 'CUEE' (Controle Universal do Ensino dos Espíritos) não têm jeito de não serem aplicadas, principalmente quando apresentam fatos novos, não contemplados pelos Espíritos que ditaram a Doutrina Espírita. Torna-se até uma leviandade colocar-se o selo “Espírita”, descaracterizando o aspecto científico da Doutrina para torná-la profissão de fé.
Allan Kardec já preconizava que a opinião universal é o juiz supremo, a pronúncia de última instância, é a soma de todas as opiniões individuais. Tomando-se essas opiniões e se uma delas for verdadeira, terá um peso relativo no todo, porém se é falsa não prevalece sobre as demais. Esses cuidados, importantes, têm um motivo justo; tornam-se um insucesso para o orgulho humano. Seguindo-se os passos corretamente, dificilmente algo será considerado verdadeiro se reprovado no primeiro exame: o da razão. Não há como aceitar uma teoria em plena contradição com o bom senso, com a lógica rigorosa e com os dados positivos que o adepto da Doutrina dos Espíritos já adquiriu.
Caso não passe pelos critérios da razão, do bom senso e da lógica, por mais respeitado que seja aquele que assina a comunicação (médium ou Espírito comunicante), esta deve ser rejeitada. Somente a disposição de não tomar opiniões próprias como manifestação de verdades únicas, mostrará o nível de confiança que refletirão médium e comunicante. Buscar os meios para que o parecer universal seja a constante das manifestações e tomar por guia a opinião da maioria, nos critérios que não admitam contestações, é o modo que deve proceder todo aquele que deseje autoridade e autenticidade da produção mediúnica.
Para que se retome a autenticidade da própria Doutrina Espírita, faz-se necessário a aplicação dos critérios orientados para a sua validação de continuidade. O futuro não é dos mais promissores. A avalanche de divulgações e comunicações com a ausência de análise crítica, no sentido de preservação da coerência com os postulados inseridos nas Obras básicas, mostra um quadro desalentador. Se há a consciência e a afirmação de que o Espiritismo se destaca das demais crenças filosóficas pelo seu aspecto científico, de análise, verificação e comprovação racionais e lógicas, toda e qualquer publicação de segmento científico, deve passar pelo crivo da análise racional e lógica rigorosos.
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II – O que é o Espiritismo
Pontos a se considerar, acerca da crença em supostos conteúdos doutrinários,veiculados por romances mediúnicos dito 'espíritas':
-O que se entende pelo enfoque das Leis Naturais,é que temos o dever primordial de nos desmaterializarmos e, assim progredirmos ininterruptamente.Ponto.
-Se o mundo espiritual é uma 'cópia perfeita' das necessidades materiais, de encarnados na Terra;não haveria a necessidade de encarnarmos,pra se pôr em prática,o que aprendemos no mundo espiritual.Já que se terá,hipoteticamente,tudo o que necessitamos, do outro lado.Ponto.
-O sentido romanceado de conteúdos dito 'espíritas',tem toda uma narrativa,inspirada na vida espiritual;centrada na descrição de um Espírito,acerca das situações vivenciadas por ele.O que não isenta o Espírito, de estar se expressando segundo o seu grau evolutivo.E sabemos que André Luiz,quando desencarnou,não era um Espírito Superior.Ponto.
-Sabemos que, Kardec preconiza o estudo de O Livro dos Espíritos e de O Livro dos Médiuns,para termos base para um entendimento real e não fantasioso das demais leituras que nos são disponibilizadas e que não apresentam um ensinamento mais apurado do assunto.Ponto.
O 'CUEE' é claro nesse sentido; a ortodoxia é para as suas "bases inamovíveis". Ou seja, aquilo que eles apresentaram, por estarem assentados nas Leis Naturais, são imutáveis.
Tudo o mais que for acrescentado como complemento de ensinamento ou esclarecimento, deve estar sustentado nessa "base inamovível".
Portanto, a ortodoxia se fundamenta no que vier dos Espíritos, respeitando a sua base,da qual se formou a Doutrina Espírita; mas isso, não traz, por consequência, a "Ortodoxia Espírita"(como forma de se rotular a quem quer que seja)e sim, forma a ortodoxia dos ensinamentos dos Espíritos Superiores,sendo postos em prática.
Eu entendo que, os Ensinos dos Espíritos, formam a Doutrina dos Espíritos ou Doutrina Espírita.
Já a "ortodoxia", eu não a entendo como Espírita, pois, essa não tem sua ligação pelo fato de ser Espírita ou deixar de ser Espírita. Esta ortodoxia formou-se a partir dos ensinamentos dos Espíritos da Codificação; pois, tudo que eles relataram, explicaram, orientaram, fundamentaram, estão assentados nas bases das Leis Naturais; e, por essas serem imutáveis, tornam também, segundo entendimento de Allan Kardec, os ensinamentos inamovíveis, ou sejam imutáveis.
Há outras questões a serem consideradas sobre esse aspecto do "inamovível", porém, serão objetos de estudos dentro da área que passarei a coordenar.
O que vale agora, para análise, é que podemos sim, tratar a Doutrina Espírita, como 'Espírita'. A "ortodoxia" fica por conta dos ensinamentos de base, e a Codificação Espírita, é todo um escopo, com várias obras, mesmo as complementares; principalmente, as que mencionam o "Segundo o Espiritismo".
Para mim, que fique claro, estamos criando o 'Movimento da retomada da Doutrina Espírita', que desvirtuou-se com o atual MEB(Movimento Espírita Brasileiro); e já é secular esse desvirtuamento, essa incoerência massificada.
Por isso, sou favorável, sempre, a chamarmos, com propriedade, de 'Movimento Espírita'.
Onde um manifesto nada mais será, do que um 'Manifesto Espírita'. Bem elaborado, mostrará o que é o Espiritismo, com lógica, coerência, fundamentado e sem brechas para contradições ou ataques à forma.
Se a Doutrina Espírita se assenta nas Leis Naturais e essas mesmas leis são imutáveis e perfeitas, os Espíritos já fundaram a própria ortodoxia, segundo disse Allan Kardec; ao formularem todos os ensinamentos nessas bases "inamovíveis".
A Doutrina Espírita, no entanto, essa é progressista; pois, todos sabemos que nem tudo foi dito, por ser ainda incompreensível para nós. As ciências, segundo Allan Kardec e os Espíritos Superiores, têm o papel fundamental de irem revelando, através das descobertas, o que nos falta em entendimento e compreensão. Estão lá, nas Leis Divinas e Naturais, e são essas descobertas, que farão a complementação da Doutrina Espírita ou a sua ratificação. Mudar, isso não, pois, o seu princípio é das 'coisas naturais'. Essa é a "ortodoxia". Um 'Movimento' a mantém, porém, não a formaliza.
Esse o meu entendimento.
Um 'Manifesto Espírita', que defende um Movimento Espírita, coerente com a Doutrina Espírita, obedecendo a ortodoxia preconizada por Kardec.
A ortodoxia espírita se assenta em suas bases inamovíveis(Leis Naturais) e, no princípio metodológico,para a plena aceitação das comunicações.A concordância dos informes espirituais,se traduz o seu melhor controle e sob condições tais,que garantam não só,não infirmarem aos próprios princípios da Doutrina;mas se um princípio novo,deva ser revelado,que ele se manifeste espontaneamente,ao mesmo tempo,em diferentes lugares,e de maneira idêntica;senão na forma,seja pelo menos,quanto ao fundo.
Diz Kardec: ....Disto resulta que, tudo quanto se acha fora do ensinamento exclusivamente moral, as revelações que alguém possa ter, tem um caráter individual, sem autenticidade, e devem ser consideradas opiniões pessoais de tal ou qual Espírito; e seria imprudência aceitá-las e promulgá-las levianamente como verdades absolutas. O primeiro exame é, sem dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem exceção, tudo quanto vem dos Espíritos. Toda teoria em contradição manifesta com o bom senso, com a lógica rigorosa e, por muito respeitável que seja o nome que a assine, deve ser rejeitada. Allan Kardec – Autoridade da Doutrina Espírita – CUEE.
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Um comentário:
Por ser o Espiritismo,uma doutrina progressista,não quer dizer que, devamos anexar a ela,tudo aquilo que nos convenha,porque nos foi legada integral,em sua estrutura,liberta de atavios e idiossincrasias, desta ou daquela cultura.Tem um caráter universalista que não privilegia nenhum povo ou cultura,nem se encontra vinculada ao Ocidente ou ao Oriente,pois,ensina que a Humanidade é constituída de Espíritos imortais.As verdades espirituais são únicas,estando na Lei de Deus;vigorando em todos os cantos do planeta e em todo o Universo.
Bem compreendida,a visão espírita,em relação a todos os cultos e,com atenção devida,a todas as crenças,pode afirmar, embasada em Leis Naturais que:
O Espiritismo não se subordina a qualquer sistema ou culto organizado.Como doutrina essencialmente progressista,acompanha variados campos do saber humano,sem perder,todavia,a sua integridade e as suas características.Nenhuma religião,nenhum culto espiritualista,poderia absorvê-lo ou confundí-lo,a despeito da existência de aspectos comuns,porque as suas concepções basilares,tendo consequências científicas,filosóficas e morais,não permitem adaptações e concessões arbitrárias.
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